Como é difícil ser policial neste país !
As lideranças dos movimentos que participaram do protesto contra a Copa do Mundo, nesta terça-feira (27/5), acusaram os policiais de terem descumprido o acordo dos limites de até onde o protesto poderia chegar, o que causou o início dos confrontos.
Segundo os representantes do Comitê Popular contra a Copa do Mundo, o Juntos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e dos indígenas, o acordo com o comando da corporação era de que eles não poderiam chegar próximo à cerca envolta da tenda que abriga a taça da Fifa. No entanto, a cavalaria fazia um cordão de isolamento no semáforo próximo à Torre de TV, a pelo menos 700 metros do local combinado, o Estádio Mané Garrincha.
Em contrapartida, o chefe operacional da Polícia Militar, coronel Jailson, disse ao Correio que em momento algum foi definido o limite de até onde o protesto poderia chegar. Segundo o coronel, o limite é onde se encontra a tropa e ela estava a 200 metros do estádio, e não 700 como foi dito na coletiva.
Os indígenas, que estavam à frente, continuaram a dançar os rituais, o que provavelmente assustou os cavalos e nesse momento, segundo eles, foram disparadas as bombas de gás lacrimogênio, e por isso, atiraram flechas contra os policiais.
Os índios disseram que estavam armados com arcos, flechas e bordunas - cassetetes de madeira - porque faz parte da cultura deles. "Fazem parte da cultura indígena e estão presentes em todos os rituais do cotidiano". No momento, eles faziam um ritual para que 'as entidades' os protegessem.
Os indígenas vieram para Brasília para pedir pelos direitos territoriais de seus tribos e informaram que a luta deles continua nas tribos das cidades de cada grupo.
FONTE: CorreioWeb
28-05-2014
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